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uma observadora

Saturday, November 03, 2007

E a música tocava, e ela desprendia-se do corpo e bailava no ar, rodopiava e seus cabelos dançavam ao vento de uma brisa suave e embalada estava pela suavidade que sentia, pelo peso que não mais existia em sua vida, estava em um extase de felicidade que nenhum outro ser poderia sentir mas poderia proporcionar...



A noite iluminava de estrelas seus cabelos e seus olhos eram como diamantes brilhantes porque tinha a quem olhar e o que via era a plenitude de um Deus, sentia-se embriagada sem precisar sorver uma gota de vinho, mas sentia o quanto podia ser doce seu gosto e alucinante seu poder...



Havia trasnposto as barreiras e agora conseguia materializar-se onde desejasse pois seu espírito estava livre, não existiam mais as âncoras que arrastam para o aprisionamento no mesmo ponto...



E enquanto falava podia sentir a respiração próxima a seu pescoço, ouvia de olhos fechados as palavras que ele poferia, como podia ser forte e doce sua voz? Mas ela sabia que ele não estava ali, mas seria demais dizer que ele não existia, porque ela havia desejado sua existência e ele surgiu radiante diante de seus olhos...



Todo amor deve ser cego, para vermos somente uma imagem: da pessoa amada.

Todo amor deve ser surdo, para escutarmos somente a voz de quem amamos.

Todo amor deve ser mudo, para que só possamos dizer o quanto amamos.


Por Izd Sun Ril
junho 2008

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